Por coincidência ou demência do destino cá estamos, indo para lugar algum, deixando o tempo passar. Até mesmo porque o tempo em Jundiaí do Sul, passa lentamente, cidade de interior é assim,ruas de paralelepípedos, igreja na praça principal e casinhas tão simples com cadeiras de balanço na varanda, um sossego total e os mais jovens como nós a caça de algo que dispare nossos corações e que lateje nossas veias.
Ai você meu vizinho que me acompanha no caminho esburacado para escola apareceu, e nesses percursos eu não resisti ao seu toque, sua mão descendo no meu corpo, seus lábios beijando o meu cangote.
Nem mesmo doente eu falto na escola, e arrumo qualquer pretexto para podermos estudar juntos, dou uma desculpa maluca, para ti levar no quintal de casa, e ali do lado das ervas, deixo que você anestesie meu corpo, as vezes temos de espantar as galinhas que são bem curiosas, sem fazer muito barulho. A minha mãe, dona de casa,conservadora e católica nem desconfia de minhas estripulias.
Posso estar fazendo errado, indo contra as crenças e costumes dos quais fui ensinada, entretanto os momento com ele dão cor a está vida cinza.
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